Resistência de união à estrutura dentária
Posteriormente, foram sendo realizadas pesquisas a fim de investigar os mecanismos de adesão dos materiais restauradores à dentina. Fusayama et al. sugeriram o condicionamento ácido total de esmalte e dentina, promovendo a remoção da smear layer e possibilitando a exposição das fibras colágenas; havendo, desta forma, a formação da camada híbrida, definida por Nakabayashi et al., como a penetração dos monômeros resinosos nos espaços interfibrilares desmineralizados, conferindo resistência de união na dentina.
A perda de resistência de união tem sido atribuída principalmente à degradação da camada híbrida na interface dentina-adesivo e deterioração das fibrilas de colágeno da dentina; Alguns estudos demonstram que o uso da Clorexidina pode ser um método útil para a reidratação e, portanto, preservar a umidade necessária para manter a rede de colágeno expandida.
Dentre outros fatores que influenciam na resisstência de união estão: a mudança de temperatura, cargas de mastigação e ataques químicos por ácidos e enzimas na cavidade bucal. Passou a ser freqüente o uso de ensaios de resistência de união, a fim de classificar e comparar, de maneira quantitativa e qualitativa, os diferentes materiais restauradores. Para que se consiga uma boa longevidade dos procedimentos restauradores, é importante que haja uma união forte entre os materiais restauradores e estrutura dentária.
Há vários tipos de testes mecânicos para avaliar a união adesiva dente/material restaurador, cada um com características e parâmetros próprios. Os testes laboratoriais não reproduzem fielmente as condições que ocorrem clinicamente, porém podem ser levados em consideração, uma vez que, apresentando um bom desempenho in vitro, provavelmente resultará em uma melhor apresentação clínica.
Nos ensaios, a