RESISTENCIAS BACTERIANAS
As bactérias são seres capazes de sofrer evoluções grandiosas para que possam sobreviver em qualquer ambiente. Por conta dessa evolução, os antibióticos também se refazem para combatê-las, mas nem sempre conseguem. A primeira causa dessa resistência é o grande poder de mutação espontânea e a recombinação dos genes que criam variabilidade genética. A segunda causa é o uso abusivo de antibióticos, seja por indicação médica ou automedicação, e, portanto nos dois casos cria-se um ambiente favorável ao surgimento de bactérias mais resistentes.
Denomina-se bactérias resistentes, aquelas que causando a doença, o tratamento não responde de maneira positiva aos medicamentos, principalmente aos antibióticos; seja no caso de bactéria primária, secundaria ou terciaria. Mesmo com o uso dos antibióticos, não diminui os sintomas ou ameniza o quadro clinico apresentado depois da infecção. Quando essa resistência ocorre, pode-se fazer uma coleta de material genético do local infectado para análise microbiológica, que são enviados a laboratórios especiais e a partir dos resultados sugerir o tratamento mais indicado. O surgimento dessas bactérias resistentes são mais comuns em hospitais ou centros de saúde, devido à superlotação ou a falta de higiene no local, e pode se espalhar rapidamente de forma grave se não tiver os cuidados adequados. A prevenção para que não ocorra o aumento exacerbado dessas bactérias inicia-se verificando os fatores que favoreçam a resistência, como é o caso do uso dos antibióticos já citado acima, onde não se devem administrar doses exageradas ou diminuídas, precisam cumprir o horário correto da medicação e a prescrição médica, e principalmente aumentar os cuidados básicos de higiene como a lavagem das mãos com agua e sabão, para que não ocorra a infecção cruzada dessas bactérias, minimizando-as o mais rápido possível. As drogas atuam como agentes seletivos, ou seja, só atingem as bactérias raras