resistencia bacteriana
Essas limitações sócio-ambientais contribuem para o aumento nos índices de morbidade, mortalidade e gastos com serviços de saúde, fatores que motivaram a realização da pesquisa com os usuários de antibióticos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, objetivando saber se possuíam conhecimentos sobre a resistência bacteriana, se eles seguiram corretamente as recomendações para o uso dos antibióticos e, em caso de interrupção do tratamento, saber qual foi o destino dado às sobras dos fármacos.
A análise dos dados revelou a necessidade do desenvolvimento de ações educativas efetivas por parte dos profissionais da saúde, relacionadas à educação da população sobre a importância de realizarem o tratamento com antibiótico de forma correta e recebem orientações sobre o processo da resistência bacteriana.
A bactéria é resistente a um determinado antibiótico quando o microrganismo é capaz de crescer in vitro em presença da concentração inibitória que este atinge no sangue. Verifica-se que esse conceito é relativo e é enunciado em função das concentrações terapêuticas possíveis de serem obtidas no sangue, isto porque a concentração sanguínea é muito inferior àquela alcançada em certos líquidos ou tecidos orgânicos, como a bile e a urina. Assim uma bactéria pode ser resistente à concentração do fármaco atingida no sangue e, no entanto, ser destruída por este fármaco ao se localizar, por exemplo, nas vias urinárias, devido à mais elevada concentração nesse local. O inverso pode ocorrer, ao se localizar uma bactéria sensível