Resinas catiônica
Vagner Santos dos Reis,
REIS, V. S.
Centro Universitário Estácio da Bahia
Graduação em Engenharia de Petróleo
Tecnologia, transformação e reciclagem de polímero (cce0366).
Discente: VAGNER SANTOS DOS REIS
Docente: Prof. HEDA MIRIAM CAVALCANTI ARAUJO
Salvador, BA
Dezembro de 2012
São polímeros orgânicos geralmente sulfonados e derivados do estireno com divinil benzeno, que colocados na água, poderão liberar íons hidrogênio ou sódio e captar desta mesma água, respectivamente, cátions, responsáveis por seu teor de sólidos dissolvidos, indesejáveis a muitos processos industriais. Gel
As resinas de troca iônica sintéticas são constituídas, na sua maioria, de copolímeros do estireno, com divinil benzeno (D.V.B.), na forma de partículas esféricas de diâmetro 300 a 1.180 μm.
A estrutura tridimensional destas pequenas esferas varia com a quantidade de D.V.B. utilizada para a copolimerização.
Pequena quantidade de D.V.B. dará uma estrutura tipo gel ou gelular, com baixa porosidade, e elevada quantidade, uma estrutura macro-reticular com elevada porosidade.
Após a copolimerização processada, grupamentos ácidos poderão ser inseridos nos núcleos de benzeno dos monômeros utilizados, dando uma funcionalidade às resinas. Entre os grupamentos ácidos, o mais comum é o ácido sulfônico, produzindo a resina catiônica fortemente ácida (C.F.A.) e o menos comum, o ácido carboxílico, produzindo a resina catiônica fracamente ácida (C.f.A.).
O monômero mais utilizado como agente reticulante é o divinil-benzeno.
A
funcionalização do polímero reticulado consegue-se através de diferentes reações, entre as quais podemos citar: sulfonação, fosfonação, clorometilação, hidrólise, etc.
A sulfonação, fosfonação e fosfinação posicionam o grupo trocador de cátions nos anéis aromáticos do polímero através da introdução dos grupos