Água de Alimentação de Caldeira de Alta Pressão
1.1 Água Para Caldeira
Alimentar e matar a sede da população mundial têm sido a maior preocupação da humanidade no momento. Diferentes formas de desenvolvimento são discutidas na necessidade de preservação dos recursos naturais, o efeito estufa e as diversas formas de energia. O álcool de cana atraiu projetos de grandes petroquímicas. Grandes grupos fazem altos investimentos se preparando para oferecer ao mercado o álcool necessário para a movimentação da economia. Concomitantemente, o setor de tratamento de águas e efluentes vem se destacando na contribuição do tratamento da água destinada às caldeiras e dos efluentes, permitindo o seu “re-uso” (LUZ, 2008).
O tratamento da água utilizada nas caldeiras traz benefícios ambientais, econômicos e sociais. Reduz o lançamento de efluentes industriais em cursos de água, aumenta a disponibilidade da água para abastecimento da população, reduz o custo de produção, entra em conformidade com as exigências de padrões e normas ambientais, amplia a oportunidade de negócios e geração de empregos diretos e indiretos e melhora a imagem do setor produtivo junto à sociedade, sendo que essas empresas serão consideradas empresas responsáveis (FIESP/CIESP, 2009).
1.1.1 Um pouco de história
Segundo Santos Filho (1985) citado por Macedo (2000), no início as caldeiras eram pequenas, utilizadas sem nenhum conhecimento tecnológico no tratamento da água. As empresas geralmente tinham duas caldeiras, sendo que, quando uma era utilizada, a outra passava por um processo de limpeza manual. Posteriormente, algumas técnicas de tratamento foram desenvolvidas, tratando o ciclo da água e vapor de modo externo e interno a caldeira, descobrindo nos depósitos internos, grandes quantidades de sais de cálcio e magnésio, sendo necessário então, os processos de abrandamento da água pela precipitação de Ca e Mg.
Ainda Santos Filho (1985) cita que em 1918 as águas que alimenta as caldeiras passam a ser aquecidas para que