Resina de Uréia
Introdução Polímeros são compostos macromoleculares cujas unidades constituintes são formadas por um grande número de pequenos conjuntos de átomos, quimicamente ligados entre si, chamados monômeros. Essas unidades monômeras podem ou não ser iguais entre si, isto é, um polímero pode conter um, dois ou diversos tipos diferentes de monômeros em sua composição. Os ácidos nucléicos, responsáveis pela transmissão de hereditariedade, as proteínas, o amido, são alguns dentre muitos importantes exemplos de polímeros naturais. Há muitos anos a indústria química vem produzindo uma série de polímeros artificiais. As primeiras sínteses destinavam-se a conseguir substitutos para produtos naturais, como borracha, a seda, o algodão. No entanto, com o desenvolvimento técnico produzem-se, atualmente, centenas de polímeros, dos quais a natureza não possui sequer similar.1 Polímeros biológicos fundamentam a existência da vida e existem desde o surgimento da primeira célula na superfície da terra. Os polímeros naturais têm sido empregados pelo homem desde os mais remotos tempos: asfalto era utilizado em tempos pré-bíblicos; âmbar já era conhecido pelos gregos e a goma pelos romanos. Os polímeros sintéticos, porém, somente surgiram no último século. 1 Um grande marco na história da indústria de plásticos foi a descoberta do processo de vulcanização da borracha e 1839 (a partir do látex, um polímero natural, que já era largamente empregado) pela Goodyear. O próximo grande passo foi a nitração da celulose, resultando na nitrocelulose, produto comercializado primeiramente por Hyatt, em 1870. De seu produto foi obtido o celuloide, alavancando a indústria cinematográfica. Em 1865 foi descoberto o processo de acetilação da celulose, resultando em produtos comerciais de grande uso no início deste século, como fibras de rayon, celofane, entre outros. Entretanto, o primeiro polímero puramente sintético somente surgiu em 1907, resinas de