Resiliência
2 – Com a intenção de discutir as principais definições de resiliência, onde serão debatidas as contribuições e limitações das leituras vigentes. Debatendo ainda as possibilidades conceituais e operativas da resiliência frente às situações de maus-tratos contra criança e adolescente, tomando o exemplo do abuso sexual intrafamiliar.
3 – Discutir o conceito de resiliência a partir de uma visão crítica, enfocando as contradições, avanços, limitações e eventuais falácias embutidas. Pretendendo refletir as possíveis contribuições desse conceito para os estudos e intervenções no campo de maus-tratos contra crianças e adolescentes.
4 – A metodologia aplicada foi à revisão crítica. Tomando-se como inspiração metodológica as premissas da teoria crítica acerca do caráter ideológico do conhecimento. Priorizando textos produzidos por órgãos que tenham um papel direcionado no campo da saúde da criança e do adolescente. As definições e os sentidos atribuídos ao conceito/noção de resiliência foram enfoque no trabalho. A análise crítica dessa argumentação conceitual buscou enfocar os antagonismos, ambigüidades e descensos no interior do debate.
5 – Conceitos de resiliência segundo os autores:
Rutter 1987 – Competência e adaptação da pessoa para ultrapassar com sucesso o estresse e a adversidade. Relacionada à vulnerabilidade e a fatores de proteção, através dos quais há uma mudança na resposta da pessoa frente a uma situação de risco, em um sentido adaptativo.
Blum 1997 – Capacidade de se recuperar e de manter um comportamento adaptado após um dano.
Ferreira 1975 – Propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica.
Munist et al. 1998 – Capacidade do ser humano para fazer frente às adversidades da vida, de superá-las e de ser transformado positivamente por ela.
Garcia 2001 –