resgate historico
Introdução No decorrer das décadas de 60, o assistente social é preparado como mão-de-obra capaz de colocar em prática os programas sociais, determinado nas atividades de sua competência com grande importância na realização do modelo desenvolvimentista assumido pelo país. Em meados da década de 60, na América Latina nota-se a ineficácia da proposta desenvolvimentista nasce a proposta de transformação da sociedade, onde são questionados a metodologia, os objetivos e os conteúdos necessários para a formação profissional, como resultado, muitas escolas em crise ideológica. Surge assim, o movimento de reconceituação, cujo objetivo da ação profissional do Serviço Social seriam os problemas estruturais da sociedade, não apenas relacionados aos problemas individuais, grupais e comunitários.
Diante do clima repressivo e autoritário, fruto das mudanças políticas da década de 60, os Assistentes Sociais refugiam-se, cada vez mais, em uma discussão dos elementos que supostamente conferem um perfil peculiar à profissão: objeto, objetivos, métodos e procedimentos de intervenção, enfatizando a metodologia profissional. A tecnificação eufemiza o paternalismo autoritário presente na ação profissional e desenvolve métodos de imposição mais sutis que preconizam a 'participação' do 'cliente' nas decisões que lhe dizem respeito. (IAMAMOTO, 2004, p. 33)
Surge com o movimento de reconceituação a construção de uma teoria e de uma prática, compromisso com a realidade latino-americana, ação profissional, posição ideológica engajada na luta com a classe oprimida e explorada. As conquistas do movimento de reconceituação foram a interação profissional continental que respondessem as problemáticas comuns da América Latina sem as tutelas confessionais ou imperialistas, críticas ao modelo ideológico tradicional e inauguração do pluralismo profissional seriam os problemas estruturais da