Resenha
“CRÍTICA AOS TESTES DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL”
INTRODUÇÃO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
No mundo globalizado em que estamos vivendo, em razão dos grandes avanços tecnológicos, da intensa competitividade no mercado, das mudanças constantes no ambiente organizacional e até mesmo da falta de tempo para o lazer na nossa rotina, as pessoas tendem a sofrer mais com o stress no seu dia a dia. Com isso, se torna cada vez mais necessário aprendermos a administrar e controlar nossas emoções para termos uma melhor qualidade de vida. Consideramos, portanto, o tema Inteligência Emocional muito relevante e atual. É necessário que todos o conheçam, especialmente os administradores que lidam com pessoas o tempo todo no seu cotidiano.
Em 1995 e 1998, Goleman afirmou que a inteligência emocional seria capaz de predizer o sucesso na vida e no trabalho. Embora tal afirmação careça de bases cientificas, seria pertinente reconhecer a inteligência emocional como um preditor adicional do sucesso organizacional, porque ela influenciaria a habilidade das pessoas em lidar de forma efetiva e adaptada nas situações que envolvesse pressões e demandas ambientais. Acima de tudo, é necessário pontuar que há poucas evidencias capazes de sustentar as afirmações acima citadas.
O presente artigo pretende apresentar alguns pontos polêmicos que acompanham a produção e aplicação dos instrumentos de avaliação pessoal (testes de inteligência emocional) relacionando alguns conceitos sobre o termo e sua importância no contexto organizacional, pois esta é capaz de diminuir a intensidade, evitar ou mesmo eliminar os conflitos existentes em qualquer local de trabalho, gerando um bem-estar no ambiente empresarial.
1. JUSTIFICATIVA
“A inteligência emocional é definida pela capacidade de identificar e perceber emoções, de usá-las para facilitar o pensamento, usar o conhecimento emocional e de regular as emoções em si e nos outros. A