resenha
A vida afetiva faz parte da subjetividade humana, sendo assim deve ser estudada pela psicologia. O estudo da afetividade permite que a psicologia compreenda as ações do ser humano como um todo, pois possibilita ir além da compreensão dada com o estudo da vida cognitiva e racional. Os nossos afetos fazem com que contrários aos nossos planejamentos, pois não detemos do controle total de nossos atos quando se tem afetos envolvidos.
Os afetos envolvem estados dentro do prazer e desprazer. Os afetos são estimulados de forma externa (pelo meio, pelo ambiente) e de modo interno (nasce dentro do individuo). Para a psicanálise não há afeto sem uma ação, sem uma idéia ou seja sem representação. Há duas origens, prazer e dor, que são determinantes psíquicas dos afetos e abrangem uma enorme quantidade de afetos. Podemos ter afetos conscientes, que podem ser demonstrados pela linguagem e inconscientes que simplesmente geram um estado de estranheza. As nossas emoções são expressões afetivas que podem apresentar reações rápidas ou um pouco mais extensas e tambem reações físicas como sudoreses, mudanças na face e outras. Resumindo nas emoções a uma descarga como no choro. Não temos por que esconder nossas emoções. Elas são nossa própria vida, uma espécie de linguagem na qual expressamos percepções internas; são sensações que ocorrem em resposta a fatores geralmente externos. Os nossos afetos também se expressão em forma de sentimentos que difere das emoções por serem mais duradouros, e não virem acompanhados de reações orgânicas. O estudo da vida afetiva nos permite ter uma compreensão do psiquismo humano e nos faz perceber que são os afetos, emoções e sentimentos que dão uma graça, um colorido a vida.