resenha
Com a proclamação de Napoleão como imperador da França e com o bloqueio continental imposto à Inglaterra, Portugal ficou em cima do muro, ameaçado de invasão pela França e endividado com a Inglaterra (isso não exclui as boas relações comerciais dos dois países). O filme mostra que essa situação se prolongou por conta do comodismo de D. João, embora alguns estudiosos defendam que foi pura estratégia política.
O fato é que Portugal se aliou a Inglaterra por meio de uma convenção secreta, a qual garantia a escolta inglesa no traslado de Lisboa para o Brasil e a ocupação britânica da Ilha da
Madeira. A corte lusitana parte então para a sua mais rica colônia – cena que mostra mais uma vez a personalidade de D. João, que sai sem dizer nada aos seus súditos, fugido com a invasão das tropas francesas. Depois, a corte é transferida para o Rio de Janeiro, que é tomada como capital. É nessa parte do filme em que ocorrem muitas omissões dos feitos da coroa em território brasileiro, como a abertura dos portos para o comércio internacional, a criação da capela real, da imprensa e de quase todos os demais feitos no período joanino no Brasil. A película mostra, porém algumas das mais importantes criações, como o Banco do Brasil e o
Jardim Botânico. Formas de acabar com os casos da esposa, delegando a eles posições de confiança na corte – o que remete a que, já existiam cargos instituídos naquele tempo e que, nesse caso, já existia um direito “brasileiro”. Acontecem algumas omissões, visto que Carlota recebeu ajuda secreta do Almirante Smith, que só é citado no filme pela própria princesa, que fala a um espanhol que ainda deve dinheiro a Smith. Notamos também um ato de