Resenha
Graciliano Ramos nasceu no ano de 1892 na cidade de Quebrangulo no estado de Alagoas. Foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX. Estudou em Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Passou pouco tempo no Rio de Janeiro como revisor do jornal “Correio da manhã e da tarde”. Passou a fazer jornalismo e política elegendo-se prefeito da cidade Palmeiras dos Índios, Alagoas em 1927.
Foi preso em 1936 sob acusação de comunista. Graciliano Ramos foi o autor do livro “São Bernardo” a verdadeira obra prima da literatura brasileira. Depois vieram “Angustia” (1936) e “Vidas Secas” (1938) inspirando-se em Machado de Assis. Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos.
No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos foi realista porque ele retrata a realidade de muitos brasileiros nos dias de hoje e também na época em que o livro foi escrito, como por exemplo a fome, miséria e desigualdade social que estava presente na época e que hoje em dia infelismente também está em nossa sociedade.
O livro conta a história de uma familia que morava no sertão nordestino onde a seca estava destruindo tudo, então resolveram fugir dali pra tentar uma vida melhor em um outro lugar. Fabiano e Sinhá Vitória eram casados e tinham dois filhos, eram chamados apenas de filho mais novo e filho mais velho. Tinham uma cachorra que se chamava Baleia e um papagaio que foi morto para matar a fome da familia.
Estavam todos cansados e com fome. Resolveram descansar na sombra embaixo de uma árvore e derrepente a cachorra Baleia pegou um preá que matou a fome de todos. Depois de mais um tempo de caminhada chegaram a uma fazenda abandonada e ali ficaram. Pouco tempo depois o dono da fazenda chegou e expulsou eles, mas fabiano implorou para que ele e sua familia ficassem e poderia trabalhar ali, o fazendeiro pensou e acabou