Corpo: ontem e hoje
Luiza de Marilac Sobreira de Alencar
Estudante do Curso de Psicologia 1º Período - 2012
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
São José do Rio Preto – SP
Barbosa, M. R., Matos, P. M., & Costa, M. E. (2011) Um olhar sobre o corpo: o corpo ontem e hoje - A glance into the body: yesterday's and today's body. Disponível em: Acesso em 29 de abril de 2012.
O artigo relata a história do corpo relacionando-o com o desenvolvimento sociocultural do homem. O corpo, de acordo com o autor, se modifica com o passar do tempo e é influenciado pelos hábitos adquiridos pela cultura desenvolvida nos diversos locais de desenvolvimento humano.
O corpo nu na Grécia antiga era objeto de admiração e expressão da sua saúde, sendo valorizado em sua capacidade atlética e fertilidade. A moral e o sexo não eram estabelecidos de maneira rígida, havendo apenas algumas normas de conduta para que fossem evitados os excessos. O grego desconhecia o pudor físico. Os prazeres eram do domínio masculino, não do feminino. De acordo com Rosário (2006), citado pelo autor, as regras de comportamento da época eram feitas pensando nos homens; mais soltas, permitindo a bigamia e a homossexualidade.
Com o desenrolar da história, o período helenístico e romano foi influenciado pela valorização do corpo e do cuidar de si, provocando o individualismo, no sentido de que as pessoas respeitavam as regras de condutas pessoais, voltadas para os próprios interesses. Conforme é chamado por Foucault (2002), citado pelo autor, instaura-se a cultura de si. Roma absorve a cultura grega, evidenciando o contraste entre o nu e o vestido. A força dos gladiadores agora estava associada ao futuro do seu destino. De acordo com Pelegrini (2006), as acepções corporais e os pensamentos filosóficos instituídos por Roma, alteraram a forma de ver o culto ao corpo, que agora era pagão. A arte romana manteve-se orientada pela forma de expressão da beleza grega.
O Cristiano marca o silêncio do corpo pelas normas