Resenha
Arranha-céus: evolução e materialidade na urbanização mundial
Carlos Cassemiro Casaril, Ricardo Luiz Töws e Cesar Miranda Mendes
O texto Arranha-céus: evolução e materialidade na urbanização mundial aborda a verticalização ocorrida geralmente em áreas nobres e valorizadas de grandes centros urbanos, sendo espaços “criados”, onde a repetição/multiplicação de novos solos sobrepostos resultam em grandes arranha-céus. Quando isso acontece, um lote passa a lucrar muito mais, pois, tem seu lucro multiplicado. Porem, este fenômeno da verticalização também apresenta pontos negativos, se não bem estudado antes de ser implantado.
Os autores fazem referencia as cidades de Nova Iorque e Chicago por estarem se tornando cada vez mais escuras, mostrando assim, que se tornava um processo intenso de verticalização nestas cidades a partir do fim do século XIX. Temos a arquitetura em alta na reconstrução das cidades afetadas pela destruição na guerra. O surgimento do modernismo com implantação do taylorismo e do fordismo. Temos em 1932 o Estilo Internacional que apresenta 3 princípios estéticos, são eles:
- Arquitetura como um espaço fechado, um esqueleto de concreto e aço, sendo o invólucro exterior apenas uma proteção climática, cujo material ideal era o vidro. - Estandardização dos componentes do edifício. (industrialização dos componentes)
- Fachadas sem excesso decorativo.
No texto são apresentados 3 edifícios que representam este Estilo Internacional, são eles:
Edifício Chryser: construído em 1930, com 77 pavimentos, altura de 319 metros, foi construído em aço e alvenaria de tijolos. Na cobertura um pináculo de sete pisos, revestido em aço especial, coroa os céus de Manhattan.
Empire State: construído em 1931, estrutura de aço apresenta-se com 381 metros de altura, quebrou o paradigma da simetria e representa