Resenha: É dizível o inconsciente?
Durante sua trajetória de estudos e atuação Freud tenta explicar e desvendar a psique humana.Abaixo traremos uma elucidação através dos textos citados, o que nos proporcionou um conhecimento mais amplo sobre o assunto. A mente humana e seus métodos de tratamento à transtornos mentais. A Psicanálise busca uma interpretação do significado oculto de nossas manifestações através de ações.O artigo retrata as transformações que a linguagem passou e algumas reações a esse movimento. Examina as regras de verbalização do inconsciente, a comunicação não verbal e também a comunicação através do silêncio. A partir da paciente de Breuer, Anna O., Freud descobriu um novo caminho para a sua prática de tratamento, o sintoma através da fala. Até hoje a fala permanece no centro da teoria e prática psicanalítica. A prática de verbalizar o que “não podia ser dito” começou muito antes do surgimento da psicanálise. Uma prática ocidental iniciada nos confessionários católicos. A palavra até então estava no poder de curar. Na época do iluminismo descobriu-se que a palavra poderia ser também destrutiva, onde dizer a verdade era imperioso. Sem pensar no bem-estar das pessoas ou em qualquer outro aspecto, a verdade tinha que ser dita! Com Kant surgiu a regulamentação do dizer. O dizer ficou condicionado a critérios. Neste momento, tudo tinha que caber em “sim” ou “não”. Mesmo após a liberdade de escuta do proibido, do obsceno, iniciada com Sade e os libertinos franceses, ainda permaneciam três formas de proibir: a lógica, a moral e a estética. A fala passa a ser matéria-prima da tecnologia da informação. Era necessário haver um lugar para o não-verbalizável, despontando os anti-iluministas como Nietzsche e o não-dizer ou desdizer. Heidegger percebeu que tinha coisas que não podiam ser contadas de acordo com as regras gramaticais mas que, ainda assim precisava ser dito. Tratava-se da Verdade do ser do homem. Heidegger nos traz a