resenha o veneno está na mesa
Seja os povos indígenas, ou as pequenas comunidades agrícolas do interior, ambas estão sendo cada vez mais influenciadas pelo mundo capitalista dominado por grandes empresas, que tem como único objetivo fazê-los abdicar de seu “espaço”, seu pedaço de terra, seu meio, em prol de melhorias significativas. Promessas, melhorias essas que nunca chegarão ou pelo menos não da forma esperada.
Uma vez que tais empresas comecem a exploração exorbitante dos recursos naturais contidos naquele meio, os povos que ali habitavam passam a não mais dispor de tais recursos, e se dispõem, não é mais com a mesma liberdade abundância de antes. O que antes era de todos, desfrutado em comunidade para o bem comum, passa agora a ser comercializado, comercializado até mesmo para aqueles que ali habitavam. Então quem antes dispunha com abundância de tais recursos, começa agora a ter que pagar, e muitas vezes pagar quantias exorbitantes para adquirir aquilo que um dia já foi seu.
Diante de tal realidade esses povos passam a perder seu meio de forma definitiva uma vez que foram convencido a abdicar dele. E com isso alguns deles passar a migrar para as grandes cidades em busca de reais melhorias e com isso vão pouco a pouco perdendo sua identidade. E os poucos que persistem a ficar, passam então a viver de forma muitas vezes miserável.
No curta Vovó Grilo, esses recursos vem retratado pelo mais fundamental deles a água. Representada por uma simpática senhorinha que ao cantar fazia chover, e que vivia em total harmonia com uma comunidade indígena do interior, lhes proporcionando a chuva que era tão necessária para que suas lavouras prosperassem. No entanto agredida por eles, ela simplesmente se foi, e povo que antes vivia com abundância passou a amargar as consequências da falta