Psicologia e Direito
Karolina Dornsbach Scheffer
Turma: CNA
Professor Leonardo Garavelo
Psicologia aplicada ao Direito
É fundamental a presença da psicologia e de seus fundamentos no Direito. A integração dessas disciplinas se faz importante devido ao fato de ambas estarem vinculadas diretamente a sociedade e por fazerem parte das ciências humanas. O direito vem como ferramenta, a fim de dirimir conflitos causados por situações vivenciadas dentro da nossa sociedade das mais distintas naturezas, seja nas relações de família, seja nas práticas econômicas. Tais conflitos possuem como partes indivíduos com diferentes visões do caso concreto e com diferentes perspectivas. A psicologia e o estudo de seus fundamentos são os únicos - ou alguns dos – instrumentos capazes de se desvendar e/ou interpretar as razões e pensamentos humanos.
Destarte, as disciplinas são interligadas, pois a primeira, o Direito, trabalha com o conflito causado pelas relações humanas, e a segunda trabalha com o psico, com a mente humana e o porquê de seus atos.
Outrossim, a disciplina de psicologia foi muito bem inserida no IV° eixo, pois se relaciona e complementa perfeitamente as relações de família. Isso se explica pelo fato de que o direito de família, em especial, envolve, na maioria de seus casos, sentimentos, ou seja, estão diretamente ligados as nossas emoções. Conforme pontua perfeitamente a Dra. Bernadete Schleder dos Santos: “em processos dessa natureza, nunca haverão vencedores e vencidos. Ao contrário, todos perdem. Perdem economicamente, psicologicamente e afetivamente” (artigo “Quando a família vai ao Trinual”, publicado dia 30/08/2012 na página online do Jornal Diário de Santa Catarina). Para ilustrar essa situação podemos citar o filme assistido em aula, Kramer vs Kramer. O filme ilustra perfeitamente o drama vivido por ambas as partes desde que a mãe foi embora até a disputa pela guarda do filho. Outro ponto importante do filme foi o fato