Resenha "O veneno está na mesa"

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Resenha do Documentário:
“O veneno está na mesa”

Disciplina: Ecotoxicologia e Bioindicação
Professora: Liane Bianchin
Aluno: Roberto Strieder
Turma: 2852A

Outubro/2012
A presente resenha crítica avalia o documentário – O veneno está na mesa – produzido e dirigido pelo cineasta Silvio Tendler no ano de 2011 e vinculado na Internet. O documentário traz como tema principal as questões referentes as contaminações e efeitos danosos à saúde humana do uso indiscriminado de agrotóxicos, no atual sistema produtivo brasileiro de monoculturas e pelo uso de sementes transgênicas.
O documentário inicia com a apresentação da evolução do mercado de agrotóxicos após a 2ª. Grande Guerra Mundial, com a expansão das fronteiras agrícolas, principalmente em nome da produtividade nos países de cunho progressista. A chamada “Revolução Verde”, que introduziu a monocultura e pregava a substituição do homem pela máquina para que se pudesse alcançar os elevados índices de produtividades necessários para a produção de alimentos para abastecimento da população mundial. Este aumento da produção através dos transgênicos favoreceu o surgimento e uso de mais de 400 tipos de agrotóxicos, e com isto a tal “Revolução Verde” acabou por apagar a cultura da agricultura tradicional na grande maioria das pequenas propriedades. A disseminação das sementes transgênicas nos anos 70 e 80 acabou com as sementes “crioulas”, assim a “Revolução Verde” acabou gerando a perda de biodiversidade, acarretando também em grande escala a poluição do solo, recursos hídricos e do ar com o intensivo aumento do uso de agrotóxicos, cujo o principal problema relatado é a elevada presença destas substâncias nos alimentos consumidos in natura. Diversos relatos de agricultores contaminados e expostos a elevadas cargas tóxicas, provocadas pelo consumo exagerado de agrotóxicos, são apresentados ao longo do documentário, onde são