resenha o que é ciencia afinal
A concepção popular sobre o conhecimento científico faz crer que “a ciência é objetiva”, que “o conhecimento é confiável porque é um conhecimento provado cientificamente”. Este pensamento se tornou mais comum após a revolução científica durante o século XVII. Para desmistificar estes pensamentos Alan F. Chalmers faz diferentes apresentações sobre a Indução e sobre como se chega a tais teorias cientificas.
Na ciência, o indutivismo ingênuo, o qual começa com a observação, são afirmações singulares, que resultam do uso que um observador faz de seus sentidos num lugar e tempo específico. Alan dá exemplos do que poderia fazer parte do conhecimento científico, envolvendo o indutivismo ingênuo:
- À meia-noite de 1ª de janeiro de 1975, Marte apareceu em tal e tal posição no céu. Existem também as informações gerais, que diferentes das informações singulares, referem-se a todos os eventos de um tipo especifico em todos os lugares e em todos os tempos. As Leis e teorias que constituem o conhecimento científico fazem todas elas afirmações gerais desse tipo, e tais afirmações são denominadas afirmações universais. Indutivistas afirmam que, desde que certas condições sejam satisfeitas, é legitimo generalizar a partir de uma lista finita de preposições de observações singulares para uma lei universal. Um grande número de observações independentes será necessário antes que uma generalização possa ser justificada. Será uma generalização legítima apenas se as observações nas quais é baseada estenderem-se sobre uma ampla variedade de condições. Além disso, se um elemento observado não obedecer a seqüência adquirida, a generalização universal não será justificada. Por tanto, tais condições são indispensáveis. De acordo com o indutivista ingênuo, o corpo do conhecimento científico é construído pela indução a partir da base segura, fornecida pela observação. Uma vez que um cientista tem leis e teorias universais à sua