Resenha "o principe"
A obra “O Príncipe” – Nicolau Maquiavel entre 1513 e 1516 (publicado em 1532). Obra considerada um anual político, aborda as maneiras mais eficazes para um bom político se manter no poder, segundo ele. Escrita em 26 capítulos distribuídos em 39 páginas, fala também dos modelos políticos.
Nicolau inicia sua obra descrevendo os dois principais tipos de governo: a monarquia e a república. No entanto, seu foco de estudo era a monarquia e seus aspectos mais controversos de análise aparecem claramente nos capítulos mediantes do livro. Por isso, descreve como um monarca sobrevive de fato, ao invés de descrever grandes princípios morais. Fala as virtudes que em geral acreditava ser necessárias a um governante, concluindo que algumas virtudes levam os príncipes ao desaparecimento. Segundo ele, as virtudes que apreciamos nas pessoas podem levar sua deposição.
Ressalta também em sua obra que o pensamento comum, normalmente, acredita que para ser um governante seria necessária a reputação de um ser generoso. Mas, se a generosidade for praticada em segredo, ninguém iria saber, e ele ser considerado ganancioso. Se for praticada abertamente, a necessidade de manter a sua reputação, poderia leva-lo ao fracasso. Teria então, a necessidade de retirar mais dinheiro dos seus súbditos o que o tornaria odiado.
Acreditava que era melhor ter a reputação de avarento. Maquiavel cita exemplos de monarcas generosos que tiveram sucesso, mas defende que a generosidade só deve ser praticada para com os soldados somente com base no saque retirado de uma cidade inimiga. Mais adiante defende que é melhor a um príncipe ser severo quando pune as pessoas do que generoso. A severidade por meio da sentença de morte não afeta a todos, mas detém crimes que afetam muitos. Defende que é melhor ser temido do que amado, mas os governantes devem evitar ser odiados, o que é fácil de conseguir não confiscando a propriedade dos súditos.
Possivelmente na parte mais controversa da obra, Maquiavel