Resenha - O Principe
O livro, de modo geral deixa como aprendizado a importância de estudar a historia das coisas para saber o que é possível, e com esta afirmação faço uma relação com as primeiras aulas de direção estratégica, onde foi esclarecido o que se ganha de conhecimentos quando passamos a aprofundarmos em historias de autores, obras, acontecimentos e casos, costumes e culturas, entre outros. E assim, do mesmo modo, as empresas visionárias devem necessariamente fazer uso deste artefato, onde primeiramente se faz preciso ter o conhecimento de si próprio para que então conheça o universo.
E o príncipe aborda isso, que para boas estratégias é preciso um conhecimento de si e geral, e é essa multidimensionalidade que envolve todas as atividades criticas de uma empresa.
Mesmo escrito há quinhentos anos, é impressionante como muito do que disse Maquiavel, aplica-se até hoje às modernas organizações altamente politizadas e preocupadas com as fontes e execuções do poder.
Outro ponto positivo da obra e que atualmente essa ideia vem sendo bastante utilizada, diz a respeito do Benchmarking, ou seja, “copiar” o que da certo, ou seguir aqueles que tiveram maior sucesso. É uma estratégia que ganha força a cada dia mais em muitas empresas e até na sociedade atual. Porém, isso não significa dizer que nunca se deve inovar, pois, por mais que seja importante seguir o caminho de sucesso, não é preciso copiar as atitudes, até porque os cenários são diferentes, e em constantes mudanças, cabe aplicar no melhor momento possível, e a questão de inovar, requer a abertura de novos caminhos, para que venha servir de apoio para outros, gerando assim uma determinada variação de oportunidades, já que o atual mercado requer maiores aptidões quantos à questão da adaptação as mudanças.
Um trecho bastante importante extraído do livro, fala a respeito dos ferimentos, o qual Maquiavel acreditava que deveria ser demonstrado com maior intensidade, enquanto que as bondades fossem