Resenha: O papel do sujeito na dinâmica social

RESENHA: O papel do sujeito humano na dinâmica social

Betim
2012

O PAPEL DO SUJEITO HUMANO NA DINÂMICA SOCIAL

O AUTOR
Eugene Enriquez é um sociólogo francês de bastante influÊncia na Psicossociologia e na Sociologia clinica. Atualmente é professor da Laboratoire de Changement Social da Universidade Paris VII e co-redator/editor da revista Nouvelle Revue de Psychosociologie. Várias obras foram publicadas no Brasil com “Da Horda ao Estado” e “A organização em análise” e muitos outros artigos publicados em revistas científicas.
IDEIAS PRINCIPAIS
O autor questiona o porque do sujeito sempre ser abordado de forma coletiva e não no seu individualismo. Pois cada indivíduo em sua particularidade forma a sociedade. Mas sempre é interpretado que o indivíduo é levado a suas ações devido a “forças externas” e nunca autor de seus próprios atos.
Parte-se do princípio que o indivíduo só existe em um social já pré-moldado, então ali ele não tem muita autonomia, muitas vezes sim ele é levado a certas ações, mas o indivíduo/sociedade nunca será heterônomo por completo, pois sempre seguirão certas crenças, leis e regras até certo ponto. Pois sempre haverão grupos e classes diferentes em seus hábitos e costumes. Então haverá sempre rejeições e questionamentos de algumas questões, por mais que seja difícil ignorar o fato social.
O autor entra em uma questão da individualização, onde geralmente grandes chefes ou líderes querem transformar o coletivo em uma coisa só, onde cada um tem que agir pelo outro e não pensar só em si mesmo. O que seria o “culto da empresa”.
Os indivíduos precisam entender a sociedade e todos os seus ideiais, mas sem esquecer da idealização de tal que nos faz pensar que cada um é importante em cada devir social. E por isso muitos se fecham e se recalcam para ser menos exposto ao coletivo e ter mais segurança.
Quando se monta um grupo com idéias muito fixas e