Resenha "O nome da rosa "
ANÁLISE SEMIÓTICA DO FILME “O NOME DA
ROSA”
Daiane P. Marques
UEMG Ubá, Design de Produto – Comunicação e semiótica II
17/04/2013
RESUMO
O trabalho a seguir trata-se de uma analise semiótica do filme “O nome da rosa” dirigido pelo
Jean-Jacques Annaud baseado no romance homônimo de Umberto Eco. Esse filme mostra a rivalidade entre a ciência e a religião, o poder que a igreja tinha perante aos demais e a manipulação da igreja aos que se interessavam aos ensinamentos filosóficos.
Analise semiótica
O filme conta uma historia que ocorreu no século XIV na Itália, em um mosteiro Beneditino, onde se encontrava a maior biblioteca da época. Estavam acontecendo misteriosos crimes nesse local e o monge William foi chamado para tentar solucioná-los, junto com seu aprendiz Adso.
A primeira análise semiótica está ligada a forma em que os monges morriam o que havia em comum entre eles eram os dedos e as línguas roxas. Sentiam- se interessados pela obra de
Aristóteles e ao entrar em contato com o livro eram envenenados, pois havia veneno nas paginas.
Pelo fato de alguns livros serem proibidos na época porque faziam as pessoas irem atrás da verdade, principalmente os ligados a ciência, todos os que buscavam a verdade acabavam morrendo sendo uma imposição da igreja. O filme faz uma critica ao poder exercido pela igreja.
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Outro símbolo é o uso da ciência, em um período em que o Renascimento estava começando a se consolidar, influenciando a valorização do homem e não o do ser divino. O monge tenta buscar evidências pelas mortes que estavam acontecendo no lugar através da ciência e da razão, quando ele observa as pegadas na neve e deduz que uma pessoa carregava o morto e andava de costas e ao reparar nas marcas da sola para comparar com o então assassino.
A cena em que se encontra uma mulher, o corcunda, uma galinha e o gato preto, retrata o fanatismo religioso da época fazendo referência da mulher com uma bruxa.
O filme é repleto de