Resenha O Nome da Rosa

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
LICENCIATURA EM MÚSICA – 1° SEMESTRE
HISTÓRIA DA MÚSICA

RESENHA DO FILME
“O NOME DA ROSA”
ECO, UMBERTO
1986

CURITIBA
2012
RESENHA DO FILME “O NOME DA ROSA”

O filme se baseia no romance homônimo do escritor Umberto Eco.
Durante a Idade Média, num mosteiro no norte da Itália, um monge morre em circunstâncias estranhas. Isso traz ao mosteiro o monge Willian e seu ajudante, Adso, para investigar a causa da morte.
Com narração em primeira pessoa na introdução e no final, feita pelo ajudante Adso, o filme mostra a explicação dos monges para o colega encontrado morto: obra do demônio. Simultaneamente , Willian e Adso tentam, através da racionalidade e da lógica, encontrar respostas que elucidem a causa da morte. Com o passar do tempo, outros monges também são encontrados mortos e a possibilidade de assassinato fica cada vez mais forte.
Em investigações, o monge Willian encontra ligação de todos os monges mortos com um determinado livro, que fica escondido numa sessão especial da biblioteca do mosteiro. Ao perceber que todas as vítimas tinham manchas nos dedos, Willian percebe que as páginas do livro estão envenenadas. Quem molhar os dedos na boca para virar suas páginas, entra em contato com o veneno.
O livro em questão é A Poética, de Aristóteles, que tem um teor irônico e, segundo o monge Jorge, o mais velho do mosteiro, pode levar ao riso. Segundo este monge, o riso mata o medo e sem medo não pode haver fé. Sem medo do demônio, não há necessidade de Deus.
É muito nítido o embate entre a fé cega cristã e a lógica, durante todo o filme. De um lado, o monge Willian e Adso, com ferramentas, livros e ideias. De outro, a Igreja Católica medieval tentando encobrir livros, textos e quaisquer coisas que pudessem levar à dúvida sobre sua ideologia, e portanto, perda de poder. Toda a história é contada como memória do então ajudante Adso. Durante essa investigação, ele