Resenha o manifesto comunista
Marx, Karl & Engels, Friedrich- O Manifesto Comunista
Editora Paz e Terra, 1998.
Apresentação da obra:
O Manifesto Comunista mostra a formação da sociedade burguesa moderna, a partir de uma série de revoluções nos modos de produção e de troca. Dentre estas, cita-se:
• Fim do vínculo entre um homem e outro, a não ser pelo “pagamento em dinheiro” sem qualquer tipo de sentimento;
• A expansão do comércio, da navegação e da comunicação por terra, expandindo a indústria e assim desenvolvendo a burguesia, deixando para trás todas as classes provenientes da Idade Média.
Ainda, segundo os autores, estas revoluções seriam a condição de existência da burguesia e, também, o diferencial entre a época deste grupo e todas as anteriores. De maneira geral, a obra questiona o modo como o grupo burguês se “apropria” das relações mercantis, utilizando-se, para isso, da exploração do trabalhador, o que leva a divisão da sociedade em dois grupos que se opõem frontalmente: burguesia e proletariado.
O Manifesto busca resgatar aos proletariados, o sentimento de revolução, de se tornarem donos de seus próprios trabalhos (modos de produção, de troca), sem serem subjugados por outros. Propõe, para isso, a formação do proletariado em uma classe, a derrubada da supremacia portuguesa e a conquista do poder político pelo proletariado.
Estrutura da obra:
Contempla 5 capítulos, a saber:
1°- Introdução: Retrata o início do reconhecimento do comunismo na Europa, enfatizando a preocupação e perseguição da classe dominante a este “novo” conhecido. O comunismo passa a ser visto como um fantasma que assombra a ordem destes povos e a partir de então tudo aquilo que se pretendia inferiorizar era tratado como comunista. No entanto, os “perseguidos” não respondem as acusações, o que mostra que, enfim, o Comunismo fora reconhecido como poder e que já era hora de se publicarem os objetivos, as metas, as tendências abertamente para o mundo, enfrentando,