" Resenha" o fim do mundo antigo: uma discussão historiográfica
O fim do Mundo Antigo sempre foi tema de muito estudo por parte de muitos historiadores, e vários tentaram explicar como se findou uma das mais importantes civilizações antigas, o Império Romano, que começou a enfrentar sérios desafios para sua manutenção, como, problemas políticos, econômicos, culturais etc.
E o que para muitos historiadores apontam como ponto crucial para o fim da sociedade romana, foi um problema externo, às invasões bárbaras.
No século XIX, pesquisadores começaram a pesquisar mais a fundo as causas para o fim do império, lançaram estudos gigantescos e escolas foram fundadas com o amparo de grandes historiadores da época.
Os historiadores do século XIX tinham seus trabalhos limitados por algumas idéias geradas há tempos anteriores, a mais evidente dizia que a dimensão do conhecimento histórico era a ação política.
Em relação a Historia Antiga, os historiadores com intenção de mostrar com exatidão o momento da transição da Antiguidade para a Idade Media, citaram o desaparecimento da unidade política imperial nas províncias do Ocidente como o marco final do Mundo Antigo. A partir de então, começaram novos tempos na História da Civilização Ocidental.
Uma parte importante da história foi o Renascimento que buscava resgatar os valores clássicos, indo contra a experiência medieval. Nos séculos XVII e XVIII apareceram grandes pensadores que acreditavam que o desenvolvimento sempre seria seguido de um declínio e que dificilmente voltaria ao seu estado inicial.
A queda do Império Romano foi fundamental para que os pesquisadores pesquisassem o desenvolvimento para todas as sociedades que passam por decadência, sendo ela de causas políticas, e isso trouxe muitos avanços na área das Ciências Humanas.
No final do século XVIII a História vinha recebendo críticas de pensadores importantes, como Voltaire, que defendia um estudo da História como um todo e não apenas de aspectos políticos,