O dia d
Essa pesquisa tem como base de investigação as narrativas orais do cotidiano de da docência de cinco professoras que atuaram e atuam nas classes da EJA do Conjunto
Penal de Valença – CPV, nos anos de 2006 a 2009. Busquei analisar nas narrativas das professoras que atuam e atuaram na EJA no Conjunto Penal de Valença – CPV, a compreensão do que dificulta a educação dos sujeitos da EJA nos sistemas prisionais.
Tenho ciência que o trabalho alicerçado pelas narrativas alude em entrar em contato com dessemelhantes memórias e subjetividades.
A opção pelo método narrativo, construído a partir de relatos de vida, de histórias de vida, deve-se a esta possibilidade dele abrir o acesso à realidade, sem a exclusão do particular. Para Minayo (2004) estudos de história de vida têm o potencial de conseguir dados quase inacessíveis através da observação ou dos surveys, o que permite abrir caminhos de investigação em áreas que pareciam resolvidas. Para a autora a história de vida é ainda instrumento privilegiado para se interpretar o processo social a partir das pessoas envolvidas, na medida em que se consideram as experiências subjetivas como dados importantes que falam além e através delas.
De posse desses princípios, tracei a trajetória de cinco professoras que atuam e atuaram na EJA no CPV, duas professoras são minhas alunas no curso de pedagogia na
Faculdade Zacarias de Góes - FAZAG dos Componentes Curriculares Estágio e
Pesquisa e Prática Pedagógica e de três professoras municipais do Município de
Valença-BA. Através de suas narrativas foi possível identificar por meio de suas vozes as experiências e saberes que são significativos, para a sua atuação docente na EJA e o que pode causar o fracasso dessa educação.
Entendendo que a pesquisa se configura num processo de desconstrução e construção, sendo assim no decorrer da pesquisa procurei construir um diálogo com os sujeitos da investigação e assim estabeleci as