resenha O Capital - capítulo 4
Essa circulação consiste na primeira forma de aparição do capital. A fórmula de circulação de mercadorias é M-D-M (mercadoria transformada em dinheiro e esse, posteriormente, transformado novamente em mercadoria) e a segunda manifestação que é a D-M-D (dinheiro transformado em mercadoria e novamente em dinheiro).
As duas fórmulas são globais e nelas há o confronto dos mesmos elementos, que é somente separado pela inversão das fases de circulação – no primeiro é o dinheiro e, no outro é a mercadoria. No primeiro ciclo o extremo de uma mercadoria se encerra com o extremo de outra mercadoria, que acaba saindo da circulação e entrando no consumo.
Já no segundo ciclo, parte do extremo dinheiro volta ao mesmo extremo, são ambos mercadorias, têm o mesmo forma de valor, mesma forma econômica e são todos dinheiro, já que dinheiro é a figura representativa do valor das mercadorias e no final do processo é mais retirado do que foi aplicado no começo. O movimento precisa ser sempre renovado, pois só existe a valorização do valor dentro desse movimento e durante isso o valor de uso não é tratado como meta do capitalismo.
Durante a circulação simples, as mercadorias adquirem um valor que enrta no máximo em confronto com o valor de uso e após isso ele se torna valor em processo, dinheiro em processo (capital).
Após explicitação da fórmula geral do capital, agora Marx destrincha as relações e a naturalização do processo que gera essa fórmula. Em um processo fragmentado na relação de compra e venda de mercadorias, ‘A’ vende e ‘B’ compra, encerrando uma relação a partir de uma ótica pontual. Analisando assim, não há uma avaliação da circulação da mercadoria, mas apenas da transação específica e a tentativa de entender a geração