RESENHA: A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO
A partir do século XVI as nações mais ricas se converteram para o protestantismo. Os protestantes foram adquirindo cada vez mais riqueza e poderio. Essa posse pode ser explicada por posse hereditária, ou como destaca, na educação. Nota-se um maior interesse dos católicos nos estudos humanísticos enquanto os protestantes buscavam conhecimentos técnicos. Entre os trabalhadores mais especializados das industrias destaca-se uma maior proporção de protestantes. Alguns citam que essa supremacia capital dos protestante esta na maior riqueza material herdada por eles. Porém, A preparação dos protestantes nos estudos técnicos é muito mais eficaz que os católicos. Assim, notamos que as peculiaridades espirituais e mentais, como a educação do lar, a vida religiosa, encaminham o ser ao tipo de ideologia e sua carreira. Católicos educam seus fiéis com indiferença material. Já os protestantes o materialismo faz parte da consequência de sua fé.
O “espírito do capitalismo”, segundo Weber, não é um conceito, uma definição, e sim um objeto que se estuda. Assim, esse objeto decorre de um conjunto de realidades históricas que aglutinamos num todo conceitual. Portanto, o significado só poderá ser encontrado no final da investigação, já que ele faz parte de um processo de formação.
Benjamin Franklin escreve sobe o “espírito capitalista”do homem. Afirma que o homem não sabe ganhar dinheiro, porém tem o espírito do capital. Notamos suas citações: “tempo é dinheiro”, “tempo é crédito”, o homem deve “acreditar que dinheiro é fértil e reprodutivo”, “o bom pagador é dono da bolsa alheia”. Não precisamos nos esforçar muito para perceber que as atitudes de Franklin