Resenha a teoria dos instintos
Sigmund Freud
Livro: ESBOÇO DE PSICANÁLISE
Título Original: Abriss der Psychoanalyse
Tradução para o português: Maria Aparecida Moraes Rego
Editora Imago, Rio de Janeiro, ano 2001, 92 páginas
Freud fala na Parte I - A Mente e o Seu Funcionamento, no Capítulo II – A Teoria dos Instintos, de sua compreensão acerca dos instintos humanos, onde focaliza as três instâncias da personalidade humana, quais sejam: id, ego e superego. O conhecimento desse ensino, beneficia a toda pessoa envolvida com a psicoterapia.
Em seu texto, ele diz que o id expressa o verdadeiro propósito do organismo de cada individuo, sendo o id a origem das necessidades do ser humano. Atribuindo ao ego o gerenciamento da personalidade, cuja missão é descobrir o método mais favorável e menos perigoso de obter a satisfação, levando-se em conta o mundo exterior. Quanto ao superego sua função principal é a limitação das satisfações.
Freud presume que as forças causadas pela necessidade do id são chamadas de instinto. Ele resume em sua Teoria dos Instintos, a existência de dois instintos básicos. Em sua exposição declarou: O Eros (instinto de preservação) e o instinto de destruição. Levando os dois instintos para uma comparação do que acontece no mundo exterior, ou seja, as forças opostas, atração e repulsão, uma que une e a outra que destrói, um é o instinto de vida e o outro é o instinto de morte. Afirmou, a ação dos dois instintos dá origem a variedade de fenômenos da vida. Essas duas forças (atração e repulsão) estão presentes em toda a natureza. Desses dois instintos surge a libido, expressando-se em amor ou em ódio, onde a pessoa humana constrói ou destrói.
Toda cota disponível de libido é armazenada no ego. A libido pode ser deslocada alcançando satisfação de formas diferentes. Freud utiliza o termo libido como todo tipo de desejo (princípio do prazer), tanto dos alimentos quanto dos impulsos sexuais. Por essa razão o ser humano está sendo visto em