Resenha - A língua de Eulália
O autor desenvolve sua obra de forma diferente, colocando exemplos reais do cotidiano de pessoas simples, fazendo com que percebamos com melhor clareza os assuntos do livro.
As personagens do texto, são três estudantes universitárias dos cursos de Psicologia, Letras e Pedagogia que vão passar as férias na casa de Irene que fica em Atibaia- SP.
Irene Amaggio é uma Doutora em Linguística aposentada que auxilia pessoas de baixa renda e com um nível escolar baixo a ler e escrever.
Vera, sobrinha de Irene, aluna de Letras, convida suas duas amigas, Sílvia, futura Psicóloga e Emília, que quer se formar em Pedagogia, para passar um tempo na casa de sua tia no interior do estado de São Paulo e por lá se deparam com uma cena considerada por elas, engraçada e julgam precipitadamente a forma de falar de Eulália, amiga e empregada de Irene.
As palavras “pranta”, “fósfro” e “trabaiá” ditas por Eulália, são vistas pelas estudantes como palavras ditas de maneira errada, pois as alunas sempre tiveram contato com o PP (Português Padrão) ressaltando o que acontece na sociedade diariamente.
Irene intrigada com a cena em que as meninas desdenham do conhecimento de Eulália, questiona-as sobre qual seria a forma correta de falar.
Ela explica que no Brasil existem diversas formas de falar e que a língua possui constantes mudanças. Que não existe uma única forma de falar e sim formas diferentes que também expressam lógica. Durante explicações dadas pela Professora, elas mudam o conceito que tinham sobre o certo e errado da Língua Portuguesa, através dos exemplos e de trechos de poemas e músicas que permitem as alunas um melhor entendimento sobre a norma padrão.
Sendo assim é notável, o poder que o PP tem sobre as outras variedades que o diferencia e coloca uma barreira entre as classes sociais atuais.
As regras do PP,