Resenha A estrutura das revoluções científicas cap 1 e 2
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá
Disciplina: Fundamentos da Epistemologia Professor: Luciano Silva
Alunas: Laila e Maíra Data: 21/05/2015
A Estrutura das Revoluções Científicas de Thomas S. Kuhn.
Resenha capítulos 1 e 2.
O autor inicia o primeiro capítulo definindo o que ele chamará por "ciência normal". Segundo ele, esta significa a pesquisa firmemente baseada em uma ou mais realizações científicas passadas. Tais realizações são reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade científica específica como proporcionando os fundamentos para sua prática posterior.
Nesse contexto, Kuhn define ainda o termo paradigma, que está estreitamente relacionado à ciência normal, como sendo as realizações que partilham duas características, a saber: foram suficientemente sem precedentes para atrair um grupo duradouro de partidários, afastando-os de outras formas de atividade científica dissimilares; eram suficientemente abertas para deixar toda a espécie de problemas para serem resolvidos pelo grupo redefinido de praticantes da ciência.
O estudo dos paradigmas é o que prepara o estudante para mais tarde iniciar sua pesquisa e se tornar membro da comunidade científica. Os pesquisadores, que apoiam suas pesquisas em certo paradigma, comprometem-se em seguir as mesmas regras e padrões para a prática científica. Esse comprometimento e o consenso aparente queproduz são pré-requisitos para a ciência normal, isto é, para a gênese e a continuação de uma tradição de pesquisa determinada.
Pode-se observar um início de maturidade no desenvolvimento de algum campo científico quando fica determinado qual será o paradigma e o tipo de pesquisa que serão adotados. Quando ocorre uma transformação de paradigmas, temos a revolução científica, e a transição contínua de um paradigma a outro, por meio de uma revolução, é o