Resenha: Tempos Modernos
O filme começa retratando a época em que ocorreu a Revolução Industrial que teve como maior conseqüência a substituição do homem pela maquina. Logo no inicio do filme a cena de um relógio deixa bem claro o símbolo dos Tempos Modernos: tempo é dinheiro. Charles Chaplin interpreta o personagem principal Carlitos.
O protagonista, assim como muitos outros operários, era explorado e pressionado a produzir cada vez mais, perdendo assim sua Identidade transformando-se em um “robô compulsivo”. Em certo momento o personagem se descontrola com tanta pressão que sofria o que lhe faz ser internado num sanatório. Ao sair, Carlitos se depara com a Crise de 1929 e suas conseqüências que afetaram principalmente as camadas mais baixas da população. Após passar por muitos empregos, consegue um trabalho em um Café, onde se mostra satisfeito por trabalhar em algo gratificante e criativo.
Um filme produzido em 1936, com uma linguagem antiga, mas com uma realidade atual. Charles consegue representar claramente o quanto este mundo capitalista e industrial escravizou os seres humanos com seu ritmo alucinante, e isso ainda acontece já que a velocidade com que o trabalho deve ser feito supera o capital humano e seus valores.