RESENHA TELLES
O capitulo foi dividido em três subtítulos, onde foi exposta a maneira como as mulheres se comunicavam no passado, enfatizando a ideia de que algumas mal sabiam falar, iniciando a comparação entre homens e mulheres, entrando na questão que o sexo feminino tinha preconceito entre si e criticavam aquelas que se arriscavam a terem as mesmas profissões que os homens, consequentemente a autora esbanja entusiasmo defendendo sua opinião quando cita que as gerações devem ser mais solidárias e principalmente unidas. Há citações que as mulheres disfarçavam a inteligência para não retrair (assustar) os pretendentes, à medida que as mulheres começaram a escrever sobre sexo em um tempo em que as poetisas só tratavam de amor espiritual (amor sensual), onde elas guardavam seus segredos em diários, mas quando casadas trocavam esses livretes por um caderno de despesas, porém em meio a suas listas de gastos as mulheres misturavam recordações e segredos com pó de café e cebola. A autora também fala da ideia de sua mãe, que era inconscientemente feminista, pois aconselhou a filha escrever um livro (ato que é considerado másculo naquela época) e a acumular diplomas de profissões masculinas onde reivindica a valorização profissional apoiando as mulheres a buscarem suas vocações. “Se ela tem vocação para fazer goiabada que ela faça goiabada e não outra coisa.” (Telles – Página 61). Segundo a feminista Lygia, as mulheres passaram a escrever por modismo, sem o mínimo de vocação, onde fala de vingança feminina quando é imposta a justiça de pagar igualmente para ambos os sexos. A autora cresceu ouvindo histórias narradas por crianças e quando alfabetizadas, passou a criar suas próprias narrativas. Aos oito anos já anotava em seu caderno contos que transmitia para uma pequena plateia. Seu primeiro contato com a Literatura foi através das