Resenha sobre a Influência da Leitura na Escrita
Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável - ICADS
Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa I
Docente: Enio Sugiyama Junior
Discente: Vanessa Cristina Ribeiro de Souza
No texto Lições de Coragem: O Inferno da Escrita Riolfi descreve estágios que acontece com a pessoa ao escrever sobre aquilo que não domina ou não entende.
Quando se inicia a escrita o sujeito não tem domínio dos conteúdos e isso faz com que o texto não tenha nexo algum, assim as ideias que vão surgindo não transparece no papel aquilo que a mente do sujeito quer transmitir. O texto apresenta os passos necessários e os desafios que são enfrentados para se obter uma boa escrita bem como a importância dos percursos a serem traçados para dar finalidade às palavras, levando em consideração à leitura, que é o principal ponto de partida para se ter uma boa escrita.
O ato de ler é, antes de tudo, ação destrutiva. É precisamente por essa característica que existe a possibilidade da leitura: é o resultado do choque de singularidades, de modos de ver e sentir, onde se torna o pontapé inicial para a escrita. Quem procura a leitura de um texto não pode esquecer que ele é procurado por algo que nos falta: nos falta o diálogo que revele nossa discordância, confirme nossa voz, sustente o não que ainda desconfiamos sutilmente para escrever.
Fazer uma leitura é discordar do poder e da autoridade. O escrito carrega sempre com ele uma autoridade que tem como função invisível desacreditar aquilo que é. Na escrita, no dizer do outro, se reproduzem todas as hierarquias sociais. Ler é confirmar o humano em nós através do diálogo: só negando o outro podemos confirmá-lo e nos confirmar, transformar a não leitura em leitura: aquilo que antes é só possibilidade torna-se, através de mim e por mim, realidade no papel. É diálogo negativo, diálogo contra, diálogo de reafirmação e