resenha sobre a estória dos surdos
Curso: Física
Disciplina: LIBRAS
Professora: Falk Soares Ramos Moreira e Valícia Ferreira Gomes
Aluno: Igor
Matrícula:
Atividade: Resenha
Brasília, 26 de agosto de 2014.
Os Gregos e os Romanos não consideravam o deficiente como um ser humano normal, além de terem a crença de que o deficiente era amaldiçoado pelos deuses, tinham o pensamento de que eles eram incapazes de aprender e de gerir seus próprios recursos. Tal mentalidade perdurou por muito tempo.
Na Idade Média, os monges que viviam em convento faziam um voto de silêncio, não podendo se comunicar de forma alguma. Assim foi criado um código por meio de sinais na qual conseguiam se comunicar sem que houvesse a emissão sonora.
Neste período, estes mesmos monges foram chamados pela Igreja Católica para se tornarem responsáveis pela educação das crianças e jovens dos castelos, pois os filhos dos Reis e nobres em geral apresentavam problemas genéticos dentre eles a surdez. Provavelmente tal fato era consequência de casamentos consanguíneos, prática comum entre os nobres.
Na Idade Moderna, as pessoas surdas ou deficientes começaram a ser valorizadas devido aos trabalhos e avanços educacionais. Em 1620 foi idealizado o primeiro alfabeto manual para o auxílio à educação dos surdos, pelo padre Bonet (1579-1633). Os estudiosos passaram, através dos séculos, a ter grande interesse por este tipo de ensino, pois trazia enorme benefício financeiro, já que as famílias que se utilizavam de professores eram nobres.
A partir do século XVII, foi criada a primeira escola pública para surdos, na França, pelo abade Charles Michel de L’Épée em 1760.
O abade Charles-Michael de L’Épée (?-1789) foi um educador filantrópico francês que ficou conhecido como “Pai dos Surdos” e também um dos primeiros que defendeu o uso da Língua de Sinais . Ele teve que aprender a língua de sinais para poder se comunicar com os surdos, referindo-se à língua de sinais com respeito.