Resenha Escafandro e a borboleta

RESENHA SOBRE O FILME ‘‘O ESCAFANDRO E A BORBOLETA’’ POR: Hayzcov

Em um piscar de olhos, ou melhor, olho, definimos a vida, ou o final da vida de Jean-DominiquiBaudy. Um renomado escritor, jornalista e editor da revista Elle, que viveu na França. O filme que simplesmente poetando sobre a vida, nos leva a estória de Jean-Do. Ele sofreu um derrame, ficou em coma, e para piorar sofreu da Síndrome do Encarceramento. Imóvel, incapaz de falar, Jean-Do tinha apenas os movimentos oculares do olho esquerdo, piscava uma vez para ‘’ sim’’, e duas para ‘’ não’’. O filme retratadaí para frente como um homem cheio de vigor e vontade de viver teve que lidar com uma situação de tal grandeza. A filmagem foi tão bem feita que ela retrava comoJean-Do via o mundo. Preso, encarcerado, em seu Escafandro (uma roupa de mergulho antiga, pesada com um capacete em forma de bola e feito de metal) sendo sufocado pelos seus pensamentos. Pensamentos esses que estavam bem conservados, já que era capaz de ir a vários lugares, com outras pessoas e fazer o que quiser apenas pensando, como uma borboleta, livre. Jean sabe que não vai sair da sua condição, e começa a se deparar com memorias, que o levam a crer que ele podia ter sido uma pessoa melhor, um marido melhor, um pai melhor... "Hoje, percebo que toda a minha existência é uma cadeia de pequenos erros... Mulheres que não fui capaz de amar, chances que não pude aproveitar momentos de felicidade que deixei escapar... Estava cego ou surdo? Ou precisava que uma desgraça acontecesse para ver meu verdadeiro ser?". Jean-Do escreve um livro enquanto estava nessas condições. Com uma piscada para representar cada letra ele narra o que está passando. Um monologo, sobre vida, dor, medos, esperanças... Humanidade. Jean-Dominique Baudy teve seu livro aclamado pelas críticas e isso levou ao filme produzido em 2007 com o mesmo título do livro. Não se trata de autoajuda, ou lição de vida, ou moralidade... Se trata de humanidade, se trata