Resenha Shopping TOTAL

Resenha Shopping TOTAL
Um shopping Center com um forte apelo de preço poderia ter também um conceito arquitetônico e ser um polo cultural e turístico diferenciado? É possível novas lojas de pequenos empreendedores em instalações bastante simples conviverem harmonicamente com marcas consagradas e operações de gastronomia e serviços sofisticados?
Quando foi inaugurado em 29 de maio de 2003, o Shopping TOTAL introduziu um novo formato de Shopping Center no mercado gaúcho. O empreendimento veio com uma proposta inovadora, que integra conveniência, compras e lazer num ambiente com forte vocação cultural e turística. Tudo isso combinado com um forte apelo promocional.
Tendo entrado em operação com 406 lojas, o Shopping TOTAL tem hoje cerca de 490 lojas, entre elas operações gastronômicas da área externa, a Alameda dos Escritores e o Escritório de Arte Alto do Bronze, atrações que integram o projeto do centro Cultural TOTAL.
Em 2003, Porto Alegre contava com uma oferta extremamente qualificada em termos de Shoppings, em que se destacavam como líderes o Shopping Center Iguatemi Porto Alegre, pioneiro no segmento e que então completava duas décadas de inauguração, e a Praia de Belas Shopping, com 11 anos de operação, ambos com propostas focadas no consumidor das classes A e B.
Os primeiros anos do novo século trouxeram algumas dificuldades para vários setores da Economia, entre eles o Varejo de Shopping. Houve meses de baixo desempenho de vendas e de queda no fluxo de público compensados via de regra pelo natal.
Uma análise do mercado de Shopping Centers em operação em Porto Alegre nos anos anteriores à inauguração do Shopping TOTAL, em 2003, possibilitou verificar uma concentração de estratégias dirigidas a uma mesma parcela de consumidores – das classes A e B -, que é normalmente alvo dos Shoppings tradicionais.
Assim, decidiram dirigir os esforços mercadológicos para as classes B e C, que representam a maior fatia de mercado e que, apesar disso, não eram segmentos-alvo