Resenha ricardo noblat
Há quem diga que os jornais estão retrógados e os assuntos interessam mais aos jornalistas do que aos leitores. Enquanto, há os que afirmam que o jornalismo está renascendo, se reconstruindo, para viver seu novo apogeu. Justamente, em meio a esse conflito entre os que apostam no fim, e os que vêem no fim um recomeço ainda é possível encontrar no fundo, a sua essência e desdobrar, O jornal; em uma arte diária. Ricardo Noblat, dividiu seus 40 anos de experiência (dentre os quais foi: o diretor de redação do Correio Braziliense, colunista e blogueiro do jornal O Globo) em 150 páginas de maneira sucinta e objetiva. Respondendo todos os: “quês” “porquês” tanto do jornalismo contemporâneo quanto do conservador. Um verdadeiro manual para os jovens jornalistas. E nesta forma Noblat, enumerou as principais características do jornalista que nada mais é do que: um contador de histórias. De forma didática, ele cita como lidar como algumas situações, do cotidiano jornalístico. Observar e relatar. Uma noticia não esta solta no ar, o faro jornalístico dever estar sempre aguçado. Em muitos momentos é, ele o ponto crucial para o desdobrar da matéria. Não é óbvio que está “primeira página”. Investigar, talvez, se não, é a parte mais importante. O profissional deve ir sempre atrás da verdade. Não se publica uma hipótese para a partir dela correr atrás da verdade. O leitor não quer refletir sobre a dúvida, o leitor quer a verdade, quer a íntegra. Integridade jornalística, deve sempre preservada. E cultivar as fontes, dar a garantia do anonimato também é existencial. Perguntar. Não temam perguntar é a maneira mais eficaz de se informar. O bom repórter é o repórter burro disse Elio Gáspari. Continuidade. Os leitores gostam de acompanhar as matérias. Um dos pontos altos do livro é,