Resenha Ricardo Noblat
André Mori Lara
No governo do imperador Júlio César na antiga Roma, cerca de 59 anos a.C. consta na historia o primeiro “jornal” oficial: “Relatos diários ao povo de Roma” (Acta Diurna Populi Romani). Na China, no ano de 1040 eram usados blocos móveis de madeira para noticiar, assim inventando a primeira imprensa do país. Porém, no ano de 1438, o alemão Johann Gutenberg inventou a tipografia (processo de impressão a partir de tipos em relevo), anos depois a Bíblia, de Gutenberg, é o primeiro livro impresso. O surgimento do primeiro jornal diário ocorreu em 1702 o Daily Courant, mas o impulso dos jornais impressos no mundo aconteceu na Revolução Francesa. No Brasil o pioneiro foi o Correio Braziliense, no entanto foi o Diário do Rio de Janeiro o primeiro jornal informativo do país.
Assim ocorreu a trajetória do jornal impresso, deixando como legado umas das profissões mais respeitadas no mundo: o jornalista. “A missão de um jornalista é informar. Ou melhor: contar historias”, disse Ricardo Noblat, frase retirada de seu livro A Arte de Fazer um Jornal Diário. Seu livro é direcionado aos recém-formados e adoradores do jornalismo abordando o passo a passo de como ser um jornalista moderno e autentico sem medo de escrever a verdade.
“É que aprendemos, com anos de ofício, que a notícia esta no curioso, não no comum; no que estimula conflitos, não no que inspira normalidade; no que é capaz de abalar pessoas, estruturas, situações, não no que apascenta ou conforma; no drama e na tragédia e não na comedia ou no divertimento”.
Outro assunto em pauta e “martelada” no livro é como escrever uma notícia: a arte de apurar, reescrever e depois reescrever mais, não ter pressa, escolher sempre a verdade, sair da redação e ir à busca das notícias e da boa reportagem, investigar. Noblat recorre a sua experiência e transforma o livro como princípios básicos do bom jornalismo. O que deve ou não ser feito.
Com a revolução digital