Governos totalitários
Após a 1ª Grande Guerra e, em particular a Depressão dos anos 30, a Europa enfrentou tempos de grande dificuldade econômica e de agitação social. Tal situação levou ao aumento do desemprego e agravamento das condições de vida. Estas circunstâncias favoreceram o surgimento de partidos políticos defensores de regimes autoritários, como Partido Nacional Fascista, chefiado por Benito Mussolini e o Partido Nazista de Adolfo Hitler.
O fascismo como regime político ditatorial em que uma pessoa ou um grupo de pessoas concentra em si todos os poderes, utilizando a força e o medo para impor as suas ideias, é o oposto da Democracia. O nazismo, por sua vez, leva o fascismo até as últimas consequências, fundando a sua doutrina no racismo, considerando os alemães, como “povo superior”, devendo dispor de um espaço vital. Os suspeitos de oposição ao regime e os judeus considerados de “raça inferior”, eram enviados para campos de concentração, de onde muito poucos regressavam.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA, 1999) o termo “Totalitarismo” conceitua-se como inadmissão de parcelamentos ou divisões. Designativo dos Estados em que os direitos e interesses dos indivíduos se subordinam inteiramente aos da coletividade. A ideia de Totalitarismo como poder político “total” através do estado foi formulada em 1923 por Giovanni Amendola que criticou o fascismo italiano como um sistema fundamentalmente diferente das ditaduras convencionais. O termo depois ganhou conotações positivas nos escritos de Giovanni Gentile, o principal teórico do fascismo. Ele usou o termo "totalitário" para se referir à estrutura e metas do novo estado. O novo estado deveria dispor sobre a "representação total da nação e a orientação total das metas nacionais". Ele descreveu o totalitarismo como uma sociedade em que a ideologia do estado teria influência, se não poder, sobre a maioria de seus cidadãos.
GOVERNO NAZISTA – ALEMANHA.
Regime político de caráter