Resenha Políticas das Normas
Esta resenha é do livro Políticas da Norma e conflitos linguístico, escrito por vários autores, mas teve como organizadores os autores Xoán Carlos Lagares e Marcos Bagno. É um livro bastante interessante, cuja principal temática é a formação de normas nas diversas línguas. Em meio a vários artigos, irá ser destacado aqui apenas três: “World Englishes, World English: Inglês como Língua Internacional, Inglês como Língua Franca”, “O Estatuto do Francês no Quebec” e “O Brasil entre a Norma culta e a Norma curta”.
O primeiro artigo que será abordado aqui é o “World Englishes, World English: Inglês como Língua Internacional, Inglês como Língua Franca”, escrito por Sávio Siqueira da Universidade Federal da Bahia. O objetivo do autor é fazer uma discussão sobre o desenvolvimento do idioma no mundo. Todos nós sabemos que o inglês é a língua de comunicação mundial da atualidade devido principalmente à posição política predominante nos Estados Unidos. E com todo esse poder político-militar e avanço tecnológico, essa língua obteve tamanho prestígio ao longo do tempo que qualquer pessoa que tenha um nível de educação formal razoável se sente em posição de grande desvantagem se não domina esse idioma.
Neste artigo Siqueira fala sobre a busca pela “esperantização”. O esperanto é uma língua que foi criada pelo Dr. Esperanto baseada nas línguas europeias com o objetivo de facilitar a comunicação entre os povos. A suposta e talvez desejada “esperantização” do inglês é transformar o idioma na língua franca mundial da atualidade, que por natureza é considerado algo irreal e praticamente inatingível. Essa “esperantização” não deu e nunca dará certo, pois apesar da língua inglesa ser a língua mundial da atualidade, mas nunca vão conseguir fazer com que as pessoas de diversas nações falem um inglês puro sem misturas de culturas.
O pesquisador indiano Braj Kachru,