Resenha plásticos inteligentes
“Plásticos Inteligentes”, texto de Marco-A De Paoli.
Resumo
Os polímeros convencionais estão em praticamente tudo o que usamos hoje em dia: tecidos, medicamentos, embalagens, meios de transporte, comunicações, armazenamento de informações, entre outros. Dentre as diversas classes denominadas para os polímeros, podemos destacar: homopolímeros (constituídos de um único monômero), copolímeros (compostos por dois ou mais monômeros diferentes) e as blendas (mistura de um ou mais homopolímero ou copolímeros produzindo um terceiro material polimérico com propriedades diferentes). Dentro deste contexto, podemos encontrar os “plásticos inteligentes”, que são diferentes dos polímeros sintéticos convencionais por responderem a um determinada estímulo elétrico de forma reprodutível e específica. Estes estímulos podem ser caracterizados como uma mudança de cor, contração com movimentos mecânicos, reação de oxi-redução, entre outros efeitos que tornam os polímeros condutores a classe mais estudada atualmente dentre os plásticos inteligentes.
A primeira idéia que nos vem a cabeça quando falamos em polímeros são de longas cadeias poliméricas, moléculas derivadas do petróleo, tais como o plástico e que são muito utilizadas como isolantes elétricos. Entretanto, há alguns anos a classe dos polímeros condutores vem sendo cada vez mais explorada devido aos resultados obtidos na pesquisa.
Os elétrons que se deslocam por meio de uma corrente elétrica são pertencentes às camadas mais externas de um átomo e por isso são os elétrons envolvidos nas ligações, sendo que o tipo de ligação química é que vai determinar a sua disponibilidade de deslocamento. As ligações covalentes presentes nos polímeros são feitas através de pares de elétrons situados entre dois átomos e com barreiras de energia que impedem o seu deslocamento pelo material.
Entretanto, existem várias exceções, tais como a molécula de grafite. Nestes casos,