Resenha Transm Dia
RESENHA: EM BUSCA DO UNICORNIA DE ORIGAMI- CAPÍTULO 3
Lucas Varago
Profº Sérgio
Transmídia
3º Semestre – Produção Multimídia
2015/ Abril
São Paulo
Sobre a transmídia
Uma narrativa transmidiática se desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo. Cada acesso à franquia deve ser autônomo, para que não seja –de forma alguma- necessário ver o filme para gostar do game ou jogar o game para gostar do filme.
Deve-se haver uma autoria cooperativa no desenvolvimento do produto transmídia, ou seja, haver liberdade artística entre os desenvolvedores na criação das transmídias. E também, compreensão adicional, que tem como objetivo inserir uma informação que fará o a pessoa ver o filme de forma distinta.
Em Blade Runner, um pequeno segmento adicional, mostrando um personagem descobrindo um misterioso unicórnio de origami, o que provoca fortíssimo questionamento em relação ao significado e personagem.
O conceito de narrativa transmidiática entrou em discussão pela primeira vez em 1999, com o magnífico e histórico filme Bruxa de Blair.
Enquanto isso, o Japão, com a estratégia Mídia Mix, foi o grande influenciador e percursor da narrativa transmidiática. Pokemon –como também debatido em sala, foi o maior e mais completo exemplo.
Antes do lançamento do filme, foi lançado um jogo A Besta, cujo já apresentava o universo bem próximo do filme do renomado diretor Steven Spielberg para os gammers. Sobre Matrix
Jenkins levanta que “nunca uma franquia exigiu tanto de seus consumidores.” “Os fãs saíram correndo dos cinemas, pasmos e confusos, e se plugaram nas listas de discussão na Internet, onde cada detalhe era dissecado e casa interpretação possível, debatida.”.
Matrix é entretenimento para a era da convergência, integrando múltiplos textos para criar uma narrativa tão ampla que não pode ser contida em uma única mídia. Os