resenha outro lado da nobreza

O filme se passa em meados do século XVII, quando ao mesmo tempo em que o rei Carlos II tinha seu poder restaurado como monarca as práticas médica eram arcaicas.

O jovem médico Robert Merivel, recém formado pelo Colégio Real de Medicina, tem um talento intrínseco para a ciência da cura. No entanto, ele passa seus dias frustrado com sua profissão e é incapaz de entender os poderes da doença.

Apesar disso, Merivel não deixa de ser um homem corajoso e essa coragem lhe dá a oportunidade de sua vida. Essa chance dada pelo próprio rei, a que Merivel nunca acreditaria em encontrar, poderia tanto o levar ao paraíso quanto perpetuar sua vida ao fracasso. Tudo dependia de suas mãos e da saúde de uma pequena Spaniel chamada Lulu, sem a qual o rei não poderia viver.

A despeito da situação adversa na qual a pobre cadela se encontrava, Lulu se recupera. Com isso, Merivel abandona seu trabalho como médico e passa a cuidar dos cachorros reais. Aos poucos Merivel passa de homem corajoso à tolo. Fazendo com que Merivel seja a pessoa perfeita para casar com uma das amantes do rei, Lady Celia.

Agora, totalmente distante das ciências médicas, Merivel vai viver em sua propriedade no interior. E lá se descobre apaixonado pela única mulher pela qual não poderia se apaixonar: sua própria esposa. Ao tentar expressar seus sentimentos por Célia, Merivel acaba sendo descoberto pelo rei e perde todos seus privilégios.

Essa virada em sua vida o aproxima novamente da medicina e Merivel vai trabalhar com doentes mentais no interior. Lá fica fascinado com a possibilidade de reabilitar os doentes ao trilhar os passos da doença mental e tentar aproximá-los de um tempo anterior, um tempo no qual a loucura ainda não havia chegado.

Ao mesmo tempo, Merivel se envolve com uma de suas pacientes e seu melhor amigo adoece. A mulher, chamada Katherine, engravida e logo após a morte do amigo John Pearce, Merivel e ela partem para Londres.

Em Londres, Merivel testemunha as consequências da