Com certeza, uma estória muito linda. Para quem nunca leu um romance de banca, está ai uma ótima oportunidade para começar a lê-los. O livro é tão curto, tão bem escrito e com uma estória tão cativante, que tenho certeza que fará qualquer um se apaixonar pelo gênero romance de banca. Sério. Digo isso porque este foi um dos primeiros romances que li, e mesmo sendo exigente no critério “qualidade de narração”, amei o livro de cara. Para você ver o quanto o livro é bom. Inicialmente, o livro pode não parecer tão interessante assim – vendo a capa, e a sinopse. Sinceramente, li as duas primeiras linhas da sinopse, e logo pensei: Ah, meu Deus, deve ser mais um daqueles livros clichês; não vai ser bom. Nem terminei de ler a sinopse, se quer saber. Mas, só por causa das opiniões positivas, fui contra minha intuição (que, diga-se de passagem, na maioria das vezes erra, rs) e li o livro. Indo direto à estória, Nicole é uma garota boa, normal, que decide – ou melhor, a tia dela quase que obriga-a – viajar. Apesar disso, essa é uma viagem ambígua, com dois objetivos focados: 1º descobrir o paradeiro de seu tio desaparecido há nem lembro mais quantos anos (é...), e 2º se divertir, claro. Devo dizer que ela é um criaturinha um tanto azarada... Logo quando chegou em terra firme,na Nova Zelândia, descobre-se sozinha num ponto de ônibus totalmente deserto, em um lugar que mais parece o fim do mundo... Isso, até ser salva por um caminhoneiro que passava, e lhe ofereceu carona. Nicole, como menina recatada que é, fica indecisa se vai ou não aceitar a carona, afinal, ela não conhecia o cara. Imagine se ele quisesse fazer algo de ruim com ela! Mas o cara, que era bonito, apesar de suas vestes caipiras e ridículas, lhe contou uma coisa desanimadora: ali, só passava ônibus de 24 em 24 horas, e o ônibus daquele dia já havia passado. Você já viu algo parecido?! E, além disso, a cidade mais próxima era à quilômetros dali, e ela teria de esperar até o dia seguinte para pegar seu