corpo e artefato - etnologia indigina

899 palavras 4 páginas
Universidade Federal da Integração Latino Americana
Bacharel em Antropologia e Diversidade cultura na America Latina
Renata Maria Mendes Brasileiro da Silva
Barbara Arisi
Etnologia Indígena

Atividade pontuada:

“Os animais vêem da mesma maneira que nós coisas diversas do que vemos porque seus corpos são diferentes dos nossos. Não estou me referindo a diferenças de fisiologia — quanto a isso, os ameríndios reconhecem uma uniformidade básica dos corpos —, mas aos afetos, afecções ou capacidades que singularizam cada espécie de corpo: o que ele come, como se move, como se comunica, onde vive, se é gregário ou solitário” (VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2002. Pespectivismos e multiculturalismo na America indígena. IN: ______. A inconstância da alma selvagem. SP: Cosac Nai.)

Esta resenha tem a finalidade de relacionar os textos referentes às perspectivas das construções de corpos e artefatos nas sociedades indígenas brasileiras. Colocando em evidencia as contribuições que esse tema pode vir a trazer aos estudos da etnologia das sociedades indígenas em sua conjuntura, buscando assim “novos” instrumentos que servem para a discussão e compreensão das diversas cosmologias ameríndias.
Os textos propostos para dialogar tais temas são: A noção de pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. (DA MATTA, R.; SEEGER, A. & VIVEIROS DE CASTRO, E. 1987 [1978]. In: Oliveira Filho, João Pacheco. Sociedades Indígenas e Indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero/UFRJ. pp. 7-41), e Corpos e Artefatos. (LAGROU, Els. 2009. Cap 2 – IN: Arte Indígena no Brasil: agencia, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/Arte.).
Os principais conceitos utilizados na antropologia clássica não foram pensados a partir das estruturas das sociedades ameríndias.
Dentro das sociedades ameríndias o corpo não é primordialmente uma tendência genética, senão, a noção de corpo é compreendida como uma construção social, sendo fabricado não só pelos “pais”, mas também, por toda a

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