Resenha Mercia
Desde a década de 80, iniciou-se uma discussão sobre apontamentos metodológicos a fim de se modificarem as praticas de ensino – aprendizagem da mesma.
Os responsáveis pelas politicas e pelo planejamento de praticas pedagógicas condizentes ao seu ensino há mais de 20 anos tem enfatizado a necessidade de pesquisas a fim de que se repense o processo de ensino – aprendizagem da mesma. Essa necessidade surgiu em decorrência do fracasso de alunos perante a relação ensino – aprendizagem da língua materna.
A Proposta Curricular para o Ensino de Lingua Portuguesa, de 1988, orientava uma pratica fundamentada numa concepção de linguagem como atividade humana, histórica e social.
A linguagem é uma atividade sujeita a “regras”, não somente regras relativas ao modo de reconstruir e interpretar as expressões gramaticais, mas também regras para se conduzir uma conversação.
Qualquer texto, falado ou escrito, constitui-se pela intervenção dos interlocutores – falante ou ouvinte, autor e seus leitores, envolvendo quem os produz e quem os interpreta.
Em 1996, surgem os Parametros Curriculares Nacionais – PCNs, com a mesma tentativa no âmbito nacional, fundamentar ou alicerçar praticas significativas do ensino da língua materna, ainda de uma maneira mais sintética se comparada com a proposta curricular da década de 80 do Estado de São Paulo, apontando a necessidade da reestruturação do ensino de Língua Portuguesa com o objetivo de encontrar formas de garantir, de fato, a aprendizagem da língua continuava ao fracasso escolar.
Aprender a língua significa aprender os seus significados culturais e os modos pelos quais as pessoas interpretam a realidade e a si mesmas.
Já os PCN-s, verificam-se apenas orientações gerais sobre o trabalho com o ensino da língua, o que leva os professores que não possuem formação nessa nova maneira de se conceber a língua a não entender as entrelinhas da proposta contida no