RESENHA [LIVRO]: “O Código da Vinci”
Por outro lado, existem algumas histórias que gostaríamos de ser a personagem principal. Quem nunca sentiu as aflições de um herói em uma história? Ou, ainda, quem nunca sentiu a frustração por antagonistas jamais vencerem? Esses livros são, em minha opinião, os que eu mais gosto – apenas pelo fato de que, de alguma forma, eles conseguem nos unir às páginas de forma tão tênue que chegamos a viver toda a história a qual se desenrola como se estivéssemos presentes na trama. Este é o caso do livro O Código da Vinci.
Não apenas nos prendemos à história de uma forma viciante, como também queremos elucidar todos os desafios que o professor de tipografia Robert Langdon necessita desvendar. O Código da Vinci é um livro que, sobretudo, mostra-nos um lado da história do cristianismo que algumas poucas pessoas conhecem – e acreditam –, ainda que use de muito eufemismo para desenhar a sua trama que envolve religião, suspense, mistérios e boa dose de perseguição policial.
Robert Langdon é respeitado por seu conhecimento acerca de simbologia de grupos secretos e de histórias que se associam através da própria história da humanidade. Concomitantemente, ele é conhecido por possuir uma mente brilhante para desvendar enigmas que são julgados, pela grande maioria, como impossíveis. Neste livro, Robert está em Paris – a cidade do amor! – a fim de participar de uma conferência que atribuiria publicidade a