Resenha Livro Evolução: O Sentido da Biologia
CAMPUS SERRA DA CAPIVARA
COLEGIADO DE ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL
EVOLUÇÃO HUMANA
DOCENTE: LEANDRO MAGESTE
DISCENTE: LUÍZA KOW
RESENHA CRÍTICA
No livro Evolução: o Sentido da Biologia, os autores visam mostrar as diversas correntes evolutivas, desde o pensamento Criacionista, até as linhas de pesquisa mais cientificistas. Neste livro, Diogo Meyer e Charbel Niño El-Hani, defendem a teoria neodarwinista, mas dão ao leitor, a oportunidade de refletir sobre os demais pensamentos sem julgá-los, e frisando o contexto da época no qual a teoria foi desenvolvida, e as críticas que as mesmas receberam quando foram lançadas.
Os autores começam a falar realmente em evolucionismo no 2º capítulo, no qual fazem uma abordagem ao Fixismo, mostrando os principais pontos desta teoria, que são: imutabilidade, linearidade, Deus como criador, cadeia de seres vivos por complexidade, e que para cada ser vivo, havia uma determinada função na natureza.
Ao adentrar o tema evolução sob a ótica biológica, os autores apresentam diversos pensadores e suas teorias. O primeiro a ser citado, foi Conde de Buffon, que acreditava que os seres vivos, tanto os mais simples como os mais complexos, surgiram por geração espontânea, e que as formas se diferenciavam, e aumentavam sua diversidade por influência do ambiente no qual essa espécie estava inserida. Influenciado pelas ideias de Buffon, Lamarck propôs sua própria teoria, e acreditava que a geração espontânea dava origem à seres primitivos, e estes aumentariam sua complexidade gradualmente após seu surgimento. Ainda apoiado em pensamento da teoria Fixista, Lamarck propõe complexidade linear de acordo com o tempo de surgimento, isto é, em níveis crescentes de complexidade. Quanto mais antigos, mais complexos.
Lamarck também propôs a teoria da Herança de Caracteres Adquiridos, que segundo MEYER e EL-HANI (2005), o ambiente forçaria os seres vivos a modificar seus hábitos, devido